Hoje eu quis chorar, mas não chorei. Medo. Falta de controle. Impotência. (Não deixe a ansiedade te dominar.) Existências breves. Partidas inesperadas. “Como é perversa a juventude do meu coração” canta, Belchior, no meu rádio, enquanto eu penso que a existência em si é perversa por nos conectar ao que, um dia, será desconectado. Mais um dia triste para combinar com o céu azul que mais parece um poço de lágrimas. Lágrimas que não saem e se transformam em dor de garganta. Existência. Consciência. A inocência se foi. Restou a solidão do existencialismo que cada um enfrenta dentro de sua própria pele. (Será que um dia passa?) Ou a angustia de ser um ser vivente e consciente nunca desaparece? Não há respostas. Só sentimos. Nesses dias. Medo. Desespero. Luto. Por todos os seres humanos que passaram por aqui.
(…)
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Foto: Pixabay
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