Tudo é tão pesado.
A vida, a morte.
A alegria, a tristeza.
É como andar sozinho,
pelas ruas agitadas de Tóquio.
Sem conseguir falar
com ninguém.
As luzes da cidade são lindas.
Mas elas, um dia, se apagarão.
As pessoas apressadas são engraçadas.
Mas, um dia, elas não existirão.
Como você e eu.
Tudo vira pó.
Tudo é tão pesado.
A vida.
A morte.
A lida.
Não existem ruas o suficiente.
Nem pessoas para observar.
Não existem luzes coloridas.
Nem Tóquio está lá.
Tudo vira pó.
Como você e eu.
Não existem anos suficientes
para nos preparar.
Tudo é tão pesado.
E Tóquio não está lá.
Eu estou entre pessoas
conhecidas.
Mas mesmo assim, às vezes,
não consigo me comunicar.
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Foto de Aleksandar Pasaric
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