Em algum lugar nas estrelas

Em algum lugar nas estrelas

Em Algum Lugar nas Estrelas, da autora norte-americana Clare Vanderpool, é um romance intenso sobre a difícil arte de crescer em um mundo que nem sempre parece satisfeito com a nossa presença. Pelo menos é desse jeito que as coisas têm acontecido para Jack Baker. A Segunda Guerra Mundial estava no fim, mas ele não tinha motivos para comemorar. Sua mãe morreu e seu pai… bem, seu pai nunca demonstrou se preocupar muito com o filho.

Jack é então levado para um internato no Maine (o mesmo estado onde vivem Stephen King e boa parte de seus personagens). O colégio militar, o oceano que ele nunca tinha visto, a indiferença dos outros alunos: tudo aquilo faz Jack se sentir pequeno. Até ele conhecer o enigmático Early Auden. Early, um nome que poderia ser traduzido como precoce, é uma descrição muito adequada para um prodígio como ele, que decifra casas decimais do número Pi como se lesse uma odisseia.

Mas, por trás de sua genialidade, há uma enorme dificuldade de se relacionar com o mundo e de lidar com seus sentimentos e com as pessoas ao seu redor. Quando chegam as festas de fim de ano, a escola fica vazia. Todos os alunos voltam para casa, para celebrar com suas famílias. Todos, menos Jack e Early.

Os dois aproveitam a solidão involuntária e partem em uma jornada ao encontro do lendário Urso Apalache. Nessa grande aventura, vão encontrar piratas, seres fantásticos e até, quem sabe, uma maneira de trazer os mortos de volta – ainda que talvez do que Jack mais precise seja aprender a deixá-los em paz.

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As melhores frases do livro Em algum lugar nas estrelas:

“Às vezes é melhor não ver todo o seu caminho traçado diante de você. Deixe a vida te surpreender. Há mais estrelas por aí do que apenas aquelas com nomes. E são todas lindas.”

“Não há coincidências. Apenas milagres aos montes.”

“Esta era uma terra de almas perdidas. Seres humanos que enfrentaram grandes tempestades na vida, sofreram perdas indescritíveis, foram submetidos a dolorosos testes de existência e ainda permaneceram de pé – mas por pouco.”

“Fizeram-lhe perguntas nas quais ele nunca havia pensado: o que é mais importante, a alma ou a mente? Somos responsáveis ​​uns pelos outros ou apenas por nós mesmos? Existe algo como mistério, ou apenas o que ainda não é compreendido?”

“Louis Armstrong às segundas, Frank Sinatra às quartas, Glenn Miller às sextas e Mozart aos domingos. A menos que estivesse chovendo. Se está chovendo, é sempre Billie Holiday.”

“Minha mãe era como areia. Do tipo que te aquece na praia quando você sai tremendo da água fria. O tipo que se agarra ao seu corpo, deixando sua impressão na pele para lembrá-lo de onde você esteve e de onde você veio. O tipo que você continua encontrando em seus sapatos e bolsos muito depois de sair da praia. Ela também era como a areia que os arqueólogos cavam. Camadas e camadas de areia que mantiveram os ossos de dinossauros juntos por milhões de anos. E por mais quente, empoeirada e plana que essa areia possa ser, esses arqueólogos são gratos por ela, porque sem ela para manter os ossos no lugar, tudo se espalharia. Tudo iria desmoronar.”

“Você tem que procurar as coisas que nos conectam a todos. Encontre as maneiras como nossos caminhos se cruzam, nossas vidas se cruzam e nossos corações colidem.”

“Somos parte da mesma constelação, seu pai e eu”

“Você está pulando para a parte de navegação muito cedo. Talvez você devesse se concentrar na beleza dessas estrelas lá em cima, além de sua função. Apenas aceite-as, admire-as, antes de esperar que elas liderem o caminho. Além disso, quem pode dizer que um grupo de estrelas pertence um ao outro e apenas um ao outro? Essas estrelas lá em cima são atraídas umas pelas outras de muitas maneiras diferentes. Elas estão conectadas de maneiras inesperadas, assim como as pessoas.”

“O que é mais importante, pensei. Procurar ou encontrar?”

Autora: Clare Vanderpool
Editora: Darkside

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