No livro Pessoas Normais, na escola, no interior da Irlanda, Connell e Marianne fingem não se conhecer. Ele é a estrela do time de futebol, ela é solitária e preza por sua privacidade. Mas a mãe de Connell trabalha como empregada na casa dos pais de Marianne, e quando o garoto vai buscar a mãe depois do expediente, uma conexão estranha e indelével cresce entre os dois adolescentes, contudo, um deles está determinado a esconder a relação.
Um ano depois, ambos estão na universidade, em Dublin. Marianne encontrou seu lugar em um novo mundo enquanto Connell fica à margem, tímido e inseguro. Ao longo dos anos da graduação, os dois permanecem próximos, como linhas que se encontram e separam conforme as oportunidades da vida. Porém, enquanto Marianne se embrenha em um espiral de autodestruição e Connell começa a duvidar do sentido de suas escolhas, eles precisam entender até que ponto estão dispostos a ir para salvar um ao outro.
Uma história de amor entre duas pessoas que tentam ficar separadas, mas descobrem que isso pode ser mais difícil do que tinham imaginado.
As melhores frases do livro Pessoas Normais:
“Não sou uma pessoa religiosa, mas às vezes acho que Deus fez você para mim.”
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“Marianne tinha a sensação de que sua vida real acontecia em outro lugar, bem distante dali, acontecia sem ela, e não sabia se um dia descobriria onde era e se seria parte dela.”
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“Os sentimentos eram suprimidos com tamanho cuidado na vida cotidiana, forçados a caber em espaços cada vez menores, que acontecimentos aparentemente banais tomavam uma importância insana e assustadora.”
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“Ninguém pode ser totalmente independente das outras pessoas, então por que não desistir de tentar? Pensou ela. Ir correndo na outra direção, depender das pessoas para tudo, permitir que dependam de você, por que não?”
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“A vida oferece esses momentos de alegria apesar de tudo.”
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“A maioria das pessoas passa a vida inteira sem nunca se sentir tão próxima de alguém.”
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“Seus olhos se enchem de lágrimas novamente e ela os fecha. Mesmo na memória ela achará esse momento insuportavelmente intenso, e ela está ciente disso agora, enquanto está acontecendo. Ela nunca se acreditou adequada para ser amada por qualquer pessoa. Mas agora ela tem uma nova vida, da qual este é o primeiro momento, e mesmo depois de muitos anos ela ainda pensará: Sim, foi isso, o começo da minha vida.”
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“Se as pessoas pareciam se comportar sem sentido no luto, era apenas porque a vida humana era sem sentido, e essa era a verdade que o luto revelava.”
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“Todos esses anos, eles têm sido como duas plantinhas compartilhando o mesmo terreno, crescendo uma ao redor da outra, contorcendo-se para abrir espaço, assumindo certas posições improváveis.”
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“Não sei o que há de errado comigo, diz Marianne. Não sei por que não posso ser como as pessoas normais.”
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“Estar sozinho com ela é como abrir uma porta para fora da vida normal e depois fechá-la atrás dele.”
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“Connell gostaria de saber como as outras pessoas conduzem suas vidas privadas, para que ele pudesse copiar o exemplo.”
Autora: Sally Rooney
Editora: Companhia das Letras
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