Tempo – duração relativa das coisas que cria no ser humano a ideia de presente, passado e futuro; período contínuo no qual os eventos se sucedem.
Você já sentiu como se você fosse apenas um barco flutuando sem destino? Ou como se o tempo voasse tão rapidamente que você não tem controle sobre sua própria vida? Eu sei como é a sensação de não saber exatamente qual é o sentido de tudo, de apenas ir vivendo como se tudo isso fizesse sentido.
É tão cansativo esse “contínuo” citado no significado da palavra “tempo”. Não existe uma pausa na vida, um lugar onde o tempo para pra gente pensar com calma no próximo passo que daremos. A vida é uma pessoa sentada na janela de um ônibus vendo a paisagem passar, é contínuo e rápido, quando você para pra pensar na vida, o tempo já passou, (a viagem acabou) e você tem oitenta anos.
E nós apenas vivemos, como se fazer um milhão de coisas durante o dia fosse amenizar as nossas dúvidas e medos com relação ao tempo, mas não ameniza, isso só faz o tempo passar mais rápido enquanto nós continuamos nos perguntando: qual é o sentido de tudo isso?
(…)
Clique aqui para ler um pouco mais sobre o tempo.
Foto de Fayzel Camila no Pexels
Compartilho desse sentimento. E ao mesmo tempo parece angustiante, porque a cultura do cronômetro é tão enraizada que o tempo parece se ir a cada segundo. A contagem do tempo nada mais é do que uma estratégia de aceleramento. Só que não somos máquinas e nossos cérebros não aguentam esse aceleramento. A natureza tem seu tempo. O relógio tem outro tempo e nós, “humanos super inteligentes” ficamos no meio disso tudo.
Sim, Kelvin, é muito angustiante. É como se o tempo esmagasse a gente diariamente, e a gente acaba se cobrando porque a gente acha que o tempo está passando muito rápido e a gente não está fazendo nada.