Em Todos, nenhum: simplesmente humano, Riley Cavanaugh é um ser humano com muitas características: perspicaz, valente, rebelde e gênero fluido. Em alguns dias, se identifica mais como um menino, em outros, mais como uma menina. Em outros, ainda, como um pouco dos dois. Mas o fato é que quase ninguém sabe disso.
Depois de sofrer bullying e viver experiências frustrantes em uma escola católica, Riley tem a oportunidade de recomeçar em um novo colégio. Assim, para evitar olhares curiosos na nova escola, Riley tenta se vestir da forma mais andrógina possível. Porém, logo de cara recebe o rótulo de aquilo. Quando está prestes a explodir de angústia, decide criar um blog. Dessa forma, Riley dá vazão a tudo que tem reprimido sob o pseudônimo Alix.
Numa narrativa em que o isolamento é palpável a cada cena, Jeff Garvin traça um poderoso retrato da juventude contemporânea. Somos convidados a viver a trajetória de Riley e entender o quê, afinal, significa ser humano. Todos, nenhum: simplesmente humano é seu romance de estreia.
As melhores frases do livro Todos, nenhum: simplesmente humano:
“Quanto a se perguntar se está tudo bem ser quem você é, isso não é um sintoma de doença mental. Isso é um sintoma de ser uma pessoa.”
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“Não posso culpá-lo por tentar me classificar. É um instinto humano. É por isso que os cientistas ficam, até hoje, completamente pasmos com o ornitorrinco: ele é peludo como um mamífero, mas põe ovos como um pássaro. Desafia a classificação convencional.”
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“Minha mãe diz que chorar é apenas o seu corpo expulsando todas as coisas ruins. Como um espirro. Como sua alma espirrando.”
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“Esse é o meu problema, na verdade. Não falo com ninguém sobre o que se passa na minha cabeça, porque tenho medo de que não aguentem.”
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“As pessoas julgam os livros pela capa; é a natureza humana. Eles reagem à sua aparência antes de ouvirem uma única palavra que sai de sua boca.”
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“Mas a verdade é que os sentimentos não mudam nada. Para mudar alguma coisa, você tem que dizer as coisas em voz alta.”
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“Eu acho que você pensa que todo mundo vai ser seu inimigo. E ao fazer isso, você meio que torna isso realidade.”
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“A primeira coisa que você vai querer saber sobre mim é: eu sou um menino ou uma menina?”
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“Lembrar daquele momento desperta algo dentro de mim, raiva, a princípio, e depois uma tristeza profunda e oca que ondula através de mim em seu próprio padrão de teia de aranha.”
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“Posso não estar me misturando, mas se estou me destacando, pelo menos sinto que encontrei um lugar para ficar.”
Autor: Jeff Garvin
Editora: Plataforma 21
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