A vida secreta de Walter Mitty

O propósito da vida, por Walter Mitty

Eu não sei se você já se sentiu assim, como se toda sua vida e memórias dependessem de histórias que ainda não aconteceram, mas tenho certeza que você já quis ser e fazer mais do que você é, ou, já fez. A vida é, realmente, muito curta para grandes desentendimentos no trabalho, horas dentro de um ônibus, brigas no trânsito, e afins, e eu sei que todos nós precisamos trabalhar para viver, mas o que nós fazemos quando não estamos atolados pela vida que nós, supostamente, levamos?

Eu assisti “A Vida Secreta de Walter Mitty”, hoje, e eu o assistiria outra vez, nesse mesmo dia, se eu não estivesse aqui, escrevendo sobre ele para você.

Walter Mitty (Ben Stiller) é o responsável pelo departamento de arquivo e revelação de fotografias da tradicional revista Life. Ele é um homem tímido, levando uma vida simples, perdido em seus sonhos. Ao receber um pacote com negativos do importante fotógrafo Sean O’Connell (Sean Penn), ele percebe que está faltando uma foto. O problema é que trata-se justamente da foto escolhida para ser a capa da última edição da revista. É quando, Walter, com o apoio de Cheryl (Kristen Wiig) é obrigado a embarcar em uma verdadeira aventura.

Olha, se eu pudesse obrigar todo mundo a assistir esse filme, eu obrigaria, porque sim, deveria ser um filme obrigatório. O filme levanta várias questões profundas sobre a vida, sobre como nós vivemos nossa vida, ou como nós, morbidamente, a arrastamos, por não ter escolhas, ou por tê-las e, simplesmente, ignorar o fato de que nossos medos, não nos levarão a lugar nenhum.

Walter estava tão perdido na vida que ele não escolheu, mas aceitava, que não via o quanto a odiava. Não via o quão triste ele tinha se tornado, e não via, principalmente, o quanto ele estava distante de viver a realidade escrita e fotografada na revista, onde ele mesmo trabalhava.

Existem tantos lugares para conhecer, tantas histórias para ouvir, tantas pessoas para dividir conosco suas experiências, e nós, com medo de arriscar, perdemos todas essas grandes oportunidades, porque, afinal de contas, a vida foi feita para começar e terminar, assim, sem grandes marcos, não é mesmo?!

Errado, se pararmos para pensar no quanto a vida é breve, nós teríamos mais coragem do que temos hoje, se você se conscientizar de que você pode dormir hoje, e não acordar amanhã, você terá menos medo de largar esse emprego que está te matando, se arriscar e abrir seu próprio negócio. De largar dessa pessoa que te humilha, viajar para um lugar sozinho e curtir sua própria companhia, ou, simplesmente, dar uma volta na sua cidade, e conhecer um lugar que você ainda não conheceu.

Sabe, não se trata de se endividar, gastar uma fortuna para conhecer um lugar em potencial, se você pode, tudo bem, não existe nenhum problema nisso, se eu pudesse, agora mesmo, estaria perdida em algum lugar por aí, mas a questão não é só essa, a grande questão do filme é o ‘Viver uma vida da qual você se orgulhe’, não interessa se você vai fazer uma grande viagem ou se você vai, apenas, se desligar de tudo e curtir a natureza, não interessa se você pode voar de primeira classe, ou se você vai sair por aí com seus amigos, o importante é você VIVER, SENTIR e ENXERGAR o mundo e todas as pequenas bençãos que ele te dá todos os dias.

Assista o filme, sinta a essência da história, e pense em tudo que você pode fazer, sendo quem você é, e tendo o que você tem. Pense que você está de passagem em um mundo maravilhoso, e por estar de passagem, assim como em uma viagem, precisa conhecer e aproveitar cada minuto dela.

Vem ver o trailer:

Clique aqui e confira uma reflexão sobre o filme Viva, a vida é uma festa.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Previous Post
Naufrágio

Naufrágio

Next Post
Arriscar Amor Medo Amelie

Somos todos covardes, somos todos Amélie

Related Posts